Butterfly Labs utilizava as mineradoras antes de enviar aos clientes

Novos documentos judiciais apresentados pela FTC americana contra a Butterfly Labs, alegam que a fabricante de equipamentos para mineração Bitcoin fazia uso das mineradoras antes de enviar aos clientes. Por isso a grande demora nas entregas.

Os documentos provam que funcionários da Butterfly mineravam Bitcoins para ganhos pessoais com as máquinas compradas pelos clientes, e depois retornavam para a empresa. A FTC diz que esta afirmação é sustentada pelo testemunho de vários ex-funcionários.

A notícia vem à público apenas uma semana depois de a Butterfly Labs ter suas atividades encerradas pelo governo americano em meio a acusações de fraude. E conforme dissemos, a FTC teve permissão de apreender os bens da empresa para ressarcimento dos consumidores afetados.

A Butterfly Labs alegou após a decisão judicial, que a FTC exagerou em sua decisão de encerrar as atividades da empresa, sugerindo que estava no processo de reembolsar os clientes – embora os reembolsos não aliviem suas violações da lei.

A FTC refutou veementemente essas afirmações, afirmando que agiu no melhor interesse dos consumidores.

Ainda segundo a FTC, a Butterfly era lenta para montar as unidades mineradoras. E quando finalizavam o produto, enviavam primeiro para “salas de teste”, onde os Bitcoins eram minerados e as moedas mantidas na conta da empresa.

Um ex-funcionário, disse que a Butterfly fazia este processo em 3 salas de testes com até 500 máquinas em cada sala. Dando a entender que até 1.500 máquinas mineravam para a empresa no total.


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